Me ausentei do blog por bastante tempo, mas prometi que quando tivesse algo legal publicaria!
Enfim, no post de hoje, irei falar sobre tratamento para estenose. O texto a ser reproduzido é do Hospital Estadual Infantil de Vitória, no Espírito Santo.
O Hospital Estadual Infantil de Vitória passou a ofertar tratamento contra um problema que obstrui o canal respiratório, podendo gerar insuficiência respiratória. Antigamente, era realizado no Rio de Janeiro, mas, há pouco mais de 15 dias funcionando no Estado, cerca de dez crianças já estão sendo beneficiadas pelo serviço contratado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
A estenose subglótica, como é conhecida tecnicamente, surge quando a pessoa não consegue respirar sozinha e é submetida à respiração mecânica, por meio da colocação de tubos que passam pela garganta e chegam até a traqueia. Esse artifício é usado geralmente em vítimas de pneumonia, traumatismo craniano e bebês prematuros internados.
Se o paciente permanecer nesta situação por tempo prolongado, “o tubo pode traumatizar a traqueia, levando a uma reação inflamatória neste local, causando a estenose subglótica, que é um estreitamento do canal da respiração logo abaixo da corda vocal”, explica uma das médicas responsáveis pelo serviço, Norma Cristina Bisi.
Tratamento
Não há como prever o tempo para ocorrência do problema, mas tanto crianças quanto adultos quando ‘entubados’ podem apresentá-lo a partir de aproximadamente uma semana. Um dos meios para evitar este tipo de estenose é a traqueostomia – passar o tubo diretamente por uma incisão feita no pescoço, na altura da traqueia.
“Existem indicações em relação a este procedimento, pois é uma cirurgia, não isenta de riscos. Sendo assim, o tempo de entubação e a previsão de melhora da doença para sair do respirador são os principais fatores para indicar a traqueostomia”, detalha a especialista.
Uma vez diagnosticada a estenose, o tratamento pode se estender por até seis meses. Neste período, são realizadas cirurgias periódicas até que inflamação causadora da obstrução seja contida e deixe as vias respiratórias livres novamente. Embora dure em média 30 minutos, o procedimento não é tão simples e requer anestesia geral.
O Hospital também oferta acompanhamento por meio de consultas. “A maioria das crianças são diagnosticadas quando internadas. Mas em alguns casos começam a apresentar sintomas de falta de ar depois da alta. Em todas fazemos a investigação por meio do exame de broncoscopia (endoscopia do canal da respiração)”, afirma a cirurgiã torácica.
O Hospital também oferta acompanhamento por meio de consultas. “A maioria das crianças são diagnosticadas quando internadas. Mas em alguns casos começam a apresentar sintomas de falta de ar depois da alta. Em todas fazemos a investigação por meio do exame de broncoscopia (endoscopia do canal da respiração)”, afirma a cirurgiã torácica.
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