terça-feira, 8 de setembro de 2015

Dia de fonoterapia

Oi pessoal, como estão? Por aqui tudo na mais perfeita ordem.

O blog andou parado porque, confesso, com tantas coisas para fazer acabei deixando esse espaço de lado, but eu estou aqui.

Confesso que com tanta correria e insegurança aqui no sul, acabei deixando, inclusive, de ir nas sessões. Hoje, após aproximadamente 1 mês sem ir, voltei a rotina.

Em relação a sessão poucas coisas mudam, faço basicamente os mesmos exercícios que vale ressaltar são específicos para o meu problema na voz. Cada estenose é diferente, portanto, o que serve para mim talvez não sirva para você.

Quero contar algo curioso que aconteceu comigo dia desses. Marquei uma entrevista com uma pessoa para realizar um trabalho na faculdade, a pessoa teria que responder a perguntas já definidas pelo professor, porém, como não sou boba gravei a entrevista. Logo após, fui ouvir a entrevista para colocar no papel iPad e qual não foi minha surpresa ao ouvir a minha voz.

Eu nunca gostei da minha voz, do tom, da dificuldade respiratória, enfim, eu não sei o que me incomodava. Hoje, não me incomoda tanto, confesso que fazia tempo que eu não estranhava. Confesso também que nunca gostei de falar em microfones ou amplificadores de voz, quase todo mundo acha super normal falar pelo áudio do WhatsApp, mas eu prefiro escrever, todos acham comum fazer vídeos no snapchat, mas eu prefiro tirar fotos. Não sei o que é, mas me incomoda. Talvez escutar a minha voz, talvez o tom baixo que ela tem, talvez um incômodo interno meu, talvez o fato de que eu não consiga lidar com a voz tão diferente das demais, enfim, ainda tenho que avaliar e fazer anos de terapia para descobrir.

Eu sempre escutei a minha voz como eu escuto a voz de qualquer pessoa (que não possuem estenose) então eu achava que realmente ela era normal, mas ao ouvir o áudio da entrevista percebi que na realidade a minha voz é mais baixa do que eu realmente escuto quando emito um som. Achei estranho demais e hoje comentei com a fonoaudióloga sobre isso.

O que ela fez? Um vídeo meu respondendo perguntas para as perguntas que ela fazia e pude constatar novamente que a minha voz é baixa. Melhorou mas continua baixa. Embora tenha ouvido da minha fono só elogios da minha melhora ao longo dos anos, eu confesso que ainda assim sentia estranheza. Talvez seja só questão de me acostumar com a minha própria voz. Mas se com 21 anos convivendo eu não me acostumei, talvez seja melhor considerar a ideia de terapia.


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