sábado, 28 de dezembro de 2013

Tipos de Voz

Boa noite, pessoal! tudo certo com vocês? 

Bem, eu estava conversando com uma amiga e falávamos sobre como o tipo de voz é fator predominante em determinadas profissões, essa mesma conversa tive com a minha fono dia desses. Me dei conta de que nunca tinha abordado esse assunto aqui no blog, então reproduzo algumas informações que achei. 


 A voz nunca deve ser avaliada isoladamente, devemos considerar também os fatores hereditários, de saúde geral, natureza psicológica, nível sócio econômico e cultural do indivíduo.

VOZ ROUCA: é a manifestação vocal mais comum, de qualidade ruidosa, indica irregularidade de vibração das pregas vocais. A frequência e intensidade estão diminuídas. Geralmente está relacionada a lesões orgânicas e quadros organofuncionais; como vasodilatação, edema, presença de massa de característica flácida, como nódulos ou pólipos. Voz típica das gripes.

VOZ ÁSPERA: o que chama mais atenção nesta voz é a característica desagradável da emissão. O esforço para falar é visível, e existem ataques vocais bruscos. Voz típica de rigidez da mucosa, como nas leucoplasisas, retrações cicatriciais. Existe pouca mucosa à vibração.Pela situação de rigidez , a frequência fundamental é aguda.

VOZ SOPROSA: presença de ar não sonorizado, ruido à fonação. A falta de coaptação das pregas vocais, mostra o fluxo contínuo de ar passando pela glote. É típica de intensidade baixa  e frequência grave, mas é compensado com o esforço para reduzir o escape de ar, portanto podemos encontrar forte intensidade. Apesenta-se em quadros de fadiga vocal, disfonias hipocinéticas, paralisia de prega vocal entre outros.

VOZ SUSSURRADA: é o extremo da voz soprosa, onde nenhuma parte do ar é modulada pela glote. Podemos observar presença de fenda paralela. Mucosa rígida.

VOZ FLUIDA: é um estágio intermediário entre a voz neutra e soprosa. Auditivamente percebemos uma emissão agradável, com frequência fundamental grave, laringe baixa, e amplo movimento de mucosa.  Voz de locução comercial, é encontrada em edema de mucosa.

VOZ GUTURAL: emissão tensa com abafamento de harmônicos.

VOZ COMPRIMIDA: contração exagerada que pode envolver vestíbulo laríngeo antero-posterior. A vibração da mucosa é pouco extensa, ataques vocais bruscos estão presentes, alto índice de pressão subglótica. 

VOZ TENSA ESTRANGULADA: pouca quantidade de ar transglótico, quebra de frequência e sonoridade, tensão de todo o trato vocal. A incoordenação pneunofonoarticulatória é evidente.

VOZ BITONAL: caracterizada por dois diferentes sons, com frequência , intensidade e qualidade vocal diversas. Desnivelamento das pregas vocais no plano horizontal, ou de diferença de tensão, massa ou tamanho.

VOZ DIPLOFÔNICA: semelhante a voz bitonal, porém sem desnivelamento das pregas vocais.

VOZ POLIFÔNICA: irregularidade na qualidade vocal, encontra-se rouquidão soprosidade, aspereza, com comprometimento severo na fonte glótica.

VOZ MONOTONA: caracterizada pela monoaultura, monointensidade, associada a gama tonal, inflexões e tessitura diminuída.

VOZ TREMULA: variações acentuadas de frequência fundamental, produzindo sensação de instabilidade à emissão.

VOZ PASTOSA: diminuição da ressonância orofaríngea, como se o paciente tivesse uma batata na boca.

VOZ BRANCA OU DESTIMBRADA: diminuição das características melódicas, voz com poucos harmônicos, tom grave e gama tonal restrita. Características de timidez e introversão.

VOZ CREPITANTE: caracterizada por tom grave, pequena intensidade, grande aperiodicidade, e laringe com pregas vocais grossas e encurtadas.

VOZ INFANTILIZADA: tom agudo, elevação da laringe, anteriorização da língua, articulação distorcida.

VOZ FEMINILIZADA: apesenta um tom agudo superior a faixa masculina (entre 149 e 150 hz), e na tessitura feminina, acima de 150 hz.

VOZ VIRILIZADA: apresenta tom grave, é encontrada em mulheres com grande edemas de prega vocal

VOZ PRESBIFONICA: falta sustentação de frequência, intensidade e qualidade de emissão. Observada em indivíduos idosos, sendo mais comum no sexo masculino.

VOZ HIPERNASAL: uso excessivo da cavidade nasal, também chamado de rinolalia aberta, a produção glótica é normal, neste caso o som é modificado na cavidade de ressonância. Típico de fissuras lábio palatinas.

VOZ HIPONASAL: diminuição do componente nasal, normalmente esperado na fala. Os pacientes com essa característica tendem a substituir as consoantes M - N - NH  por B - D - G ,como quando estamos resfriados. Também chamando de rinolalia fechada. Voz com qualidade abafada e sem riqueza de harmônicos.

VOZ NASAL MISTA: qualidade vocal resultante de insuficiência velar, associada a obstrução nasal.

FONTE: pt.shvoong.com

E aí, pessoal... qual o seu tipo de voz?
Espero que as informações estejam corretas, caso tenha algo errado eu peço que me comuniquem por comentário.

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